Avenida Perimetral Bruno Segalla, 8954 – Sala 703 / CEP: 95099-522. Caxias do Sul - RS
(54) 3027.6956 contato@garden.eng.brO Município de Garibaldi entregou, ao Comitê da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, um pedido de reavaliação de enquadramento do Arroio Marrecão, atualmente classificado como Classe 1.
Segundo a Resolução do Conama 357, de 18 de março de 2005, este enquadramento significa que as águas do Arrio Marrecão podem ser destinadas ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado, à proteção das comunidades aquáticas, à recreação (natação e mergulho) e a à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película.
Desenvolvida pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente em 2012, o estudo que resultou no atual enquadramento da sub-bacia não reflete a situação real da qualidade das águas, principalmente por não utilizar metodologia e pontos de coleta adequados.
Conforme o representante da CIC no Comitê, Giovani Dresch, os pontos de coleta das amostras para construção do diagnóstico não considerou a depuração natural dos poluentes, sendo que o diagnóstico foi realizado na “foz do arroio”, não considerando a expressiva carga orgânica despejada no perímetro urbano.
De acordo com o vereador Arnaldo Seganfredo, representante da Câmara de Vereadores no Comitê e ex-secretário Municipal de Meio Ambiente, um estudo de um ano, através de um convênio entre a Prefeitura e a iniciativa privada, avaliou e demonstrou a real situação do Marrecão.
“Foram coletadas amostras de água em 11 pontos, durante as quatro estações do ano, desde a barragem da Corsan até a foz do arroio. O estudo e o relatório completo foram entregues para o Comitê, demonstrando a necessidade de reenquadramento”, explicou Seganfredo.
O resultado do estudo, denominado Projeto Atlas – sob coordenação da Garden Projetos -, demonstra que todas as análises dos pontos coletados na área urbana de Garibaldi apresentam índices que correspondem a Classe 4.
Dresch explica que, a classificação atual exige que a comunidade e a indústria também devam atender esse padrão de lançamento de seus resíduos líquidos. “Uma utopia já a longo prazo, considerando 20 anos de melhorias, imagina de forma imediata”.
Essa classificação também restringe a abertura de novas empresas e loteamentos urbanos. Ele lembra que, em 2012, quando foram lançados os diagnósticos e construídos os prognósticos, a CIC se posicionou contra essa classificação de forma oficial por carta escrita e esse posicionamento vem sendo mantido desde então dando condições para realização de um novo estudo da nossa micro bacia e assim a possibilidade de reavaliação do enquadramento.
Mas a avaliação para alterar a atual classificação não é simples, pois depende de mobilizações sociais, avaliação de uma Câmara Setorial do Comitê, aprovação da diretoria e mudança em resolução junto ao DRH/SEMA.
“Para que o arroio esteja enquadrado realmente como Classe 1, que é o que queremos, ainda dependerá de investimentos e tempo para alcançar esta meta”.
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